Dinamarca-Portugal: «Estamos muito mais fortes», garante Tiago

“Sem duvida. Sinto que, desde que voltei, a equipa está muito mais forte”, disse o médio da Juventus, forte candidato a um lugar no “onze” e assim ser o 28.º atleta a ser utilizado por Carlos Queiroz nesta campanha.

O internacional luso tem explicação para o mau início no apuramento: “Houve muitas mudanças no grupo de trabalho, uma renovação. Agora estamos nesta fase difícil em que temos de ganhar, mas vejo que a equipa cresceu muito nestes últimos tempos”.

“Os resultados foram maus no princípio, cometemos alguns erros e agora estamos a pagar e temos de ganhar para conseguir suprimir esses erros do início, como o empate em casa com a Albânia”, explicou.

Para as quatro “finais” (seguem-se dois jogos com a Hungria e recepção a Malta), Tiago entende que Portugal deve assumir sempre o controlo, começando já pelo desafio com a Dinamarca.

“Espero uma Dinamarca defensiva, que vai dar tudo, porque, para eles, se conseguirem um bom resultado sábado, está tudo feito. Temos de ser nós a entrar para ganhar desde o primeiro minuto”, frisou.

O seleccionador do conjunto nórdico, que tem mais sete pontos do que Portugal, não pode contar com nove atletas e atribui, também por isso, favoritismo aos lusos.

“Pouco nos interessa neste momento o favoritismo. Temos de entrar definitivamente para ganhar, temos de dar tudo e conseguir no final dos 90 minutos os três pontos”, resumiu.

Quanto às ausências, Tiago lembra que em campo vão estar “onze contra onze” e que Portugal “tem de ganhar independentemente de quem joga do outro lado”.

Queiroz deve apostar num “4x4x2” em losango no meio campo, onde deve actuar Tiago, rotinado com esse sistema em Itália: “Neste momento tenho jogado assim na Juventus, sinto-me bastante bem e em forma. Se o ‘mister’ entender jogar dessa forma, vou corresponder bem, de certeza”.