O pai de Eidur Gudjohnsen, antigo jogador do Chelsea e FC Barcelona, desafiou-o a tentar o futebol islandês e o português Jordão Diogo, que teve uma passagem nas camadas jovens do Benfica, aceitou a experiência, sem se arrepender.
Com 24 anos e atualmente no Panserraikos, da Grécia, por empréstimo do KR Reiquejavique, um dos principais clubes da capital islandesa, Jordão Diogo contou à agência Lusa a sua passagem de três épocas pelo Norte da Europa e abordou o encontro entre Portugal e Islândia, na terça feira, de apuramento para o Euro2012.
“Os islandeses colocam Portugal no topo. Quando foi o sorteio, foi uma enorme alegria. Encaram Portugal como uma seleção de estrelas”, disse à Lusa o lateral esquerdo.
Jordão Diogo explicou que o campeonato islandês é “muito competitivo, batalhador e físico” e que a seleção desse país utiliza “muito o futebol direto, mais objetivo”, um “pouco como os ingleses”.
“Aprendi muito na Islândia. É um bom país para se viver. É um país calmo, sem criminalidade e muito tranquilo”.
O jogador iniciou a sua carreira no Benfica, passando depois pelo Alverca, por três equipas secundárias do futebol inglês, rumando depois para a Islândia, a convite do empresário Arnald Gudjohnsen, pai do avançado internacional islandês, atualmente no Stoke City, de Inglaterra.
“Se Portugal jogar como fez com a Dinamarca, não vejo qualquer possibilidade de a seleção islandesa conseguir fazer uma surpresa”, avançou.
A passagem de Cristiano Ronaldo pela capital islandesa, na terça feira, vai, ainda de acordo Jordão Diogo, criar muito frenesim no país.
“Falam muito do Cristiano Ronaldo, mas também do Nani, porque acompanham muito o futebol inglês. Mas sim, o Cristiano Ronaldo continua a ser a maior estrela”, sublinhou.
O jogador, que chegou a jogar com Manuel Fernandes no Benfica, mostra-se agora feliz com a experiência no futebol grego e não enjeita a oportunidade de regressar à Islândia, até porque tem contrato até outubro de 2012.