Declarações após o triunfo da seleção de futebol sub-21 de Portugal sobre a Ucrânia (2-0), em desafio particular disputado em Santa Maria da Feira.
Rui Jorge (treinador de Portugal):
“É sempre positivo quando conseguimos uma vitória e alguns dos objetivos traçados são conseguidos. Um deles era saber até que ponto conseguíamos lidar com as bolas paradas adversárias, porque a Ucrânia é uma equipa extremamente forte nesse capítulo.
Estivemos bem. Não foi um jogo perfeito, longe disso, mas teve momentos que me agradaram. Foi um dos nossos jogos em que menos oportunidades criámos. Mas fomos eficazes no capítulo das bolas paradas. Tivemos alguma eficácia.
A equipa alinhou sempre em ‘4x4x2’. É natural que as alterações ao intervalo tenham diminuído um pouco o ritmo de jogo. Estivemos regulares.
Hoje faltou-nos intensidade defensiva. Normalmente não permitimos algumas das situações que a Ucrânia dispôs no nosso meio-campo. Em termos ofensivos, costumamos ter melhor circulação durante todo o encontro do que hoje. De qualquer forma, se atendermos à forma como os jogadores se empenharam, fiquei satisfeito.
Todos os passos são positivos. Seja pelo continuar das coisas boas ou das dificuldades que nos fazem trabalhar e melhorar.
Não é normal o número de pessoas que tivemos às 16:00. Quero agradecer a presença massiva no nosso jogo e às escolas primárias e secundárias de Santa Maria da Feira”.
Ludovic (jogador de Portugal):
“O nosso objetivo é vencer todos os jogos e conseguimos isso hoje, diante de um adversário que não se mostrou fácil. Soubemos gerir a posse de bola e fomos eficazes nas bolas paradas.
A Ucrânia é uma equipa semelhante à Rússia [próximo adversário], mas o importante é que esta vitória nos dá ânimo. Vamos dar tudo para chegar à fase final”.
Anthony Lopes (jogador de Portugal):
“Foi um bom jogo e acabámos por ganhar, o que nos transmite confiança para os compromissos da qualificação.
A Ucrânia é uma seleção muito similar à Rússia, mas penso que os russos são mais fortes.
Correu bem, mas acho que podemos melhorar os nossos níveis de concentração e no ataque, para fazer mais golos.
[Titularidade] Ou eu ou o Mika, ambos estamos aqui para ajudar.
Um dia gostava de jogar em Portugal. Esteve para acontecer já esta época, mas o Diego não saiu do Vitória de Setúbal, que era a equipa que se preparava para me receber”.