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QF Mundial 2014: Portugal estreia-se com vitória no Luxemburgo

A seleção portuguesa de futebol entrou hoje com o pé direito, mas de forma titubeante, na qualificação para o Mundial2014, vendo-se obrigada a dar a volta ao resultado para se impor por magro 2-1 no Luxemburgo.

QF Mundial 2014: Portugal estreia-se com vitória no Luxemburgo
Futebol 365

Em estreia no grupo F europeu de apuramento e já depois de saber que a “rival” Rússia tinha ganho por 2-0 na receção à Irlanda do Norte, Portugal retribuiu o apoio dos emigrantes (que dificilmente verá repetido nos restantes jogos na condição de visitante) com uma exibição descolorida, ampliada por alguma falta de sorte.

Depois de há dois anos ter entrado na qualificação para o Euro2012 com um comprometedor empate 4-4 na receção a Chipre, a equipa das “quinas'' viveu até ao apito final sob a ameaça de nova entrada em falso, acabando salva pelo golo de Hélder Postiga, aos 54 minutos, depois de Cristiano Ronaldo, aos 28, ter anulado a vantagem que Da Mota deu ao Luxemburgo, aos 13.

Ronaldo aumentou para 37 golos o pecúlio na seleção, em 97 jogos, ficando a apenas quatro do registo de Eusébio, segundo melhor ''artilheiro'' atrás de Pauleta, e só não se aproximou ainda mais do ''Pantera Negra'' porque o poste da baliza luxemburguesa lhe devolveu dois remates e o guarda-redes Joubert pareceu especialmente inspirado.

Paulo Bento prometeu disputar o jogo como se estivesse em plena fase final de uma grande competição e apresentou um ''onze'' condizente, com uma única alteração em relação à equipa que alinhou nas meias-finais do Euro2012, a troca de Hugo Almeida por Hélder Postiga, que apenas não jogou nessa partida com a Espanha por estar lesionado.

O quarteto defensivo à frente do guarda-redes Rui Patrício manteve-se com João Pereira e Fábio Coentrão nas alas e Bruno Alves e Pepe no centro, enquanto o meio-campo também ficou intocado, composto por Miguel Veloso, João Moutinho e Raul Meireles, com o ataque a cargo de Nani, Hélder Postiga e Ronaldo.

O selecionador também antecipou um adversário remetido à sua área por iniciativa própria, mas neste ponto enganou-se: o Luxemburgo mostrou-se atrevido desde o início e, perante alguma apatia portuguesa, causou sensação ao inaugurar o marcador aos 13 minutos, com um remate fenomenal de Daniel da Mota.

O médio recebeu um passe teleguiado de Schnell, contornou João Pereira à entrada da área nacional e rematou fora do alcance de Rui Patrício. O Luxemburgo tinha ficado em ''branco'' nos últimos seis jogos com Portugal: a última vez que festejou um golo foi a 12 de outubro de 1991, graças ao remate certeiro de Carlo Weis no empate 1-1.

A equipa das “quinas'' reagiu e só então os anfitriões se viram reduzidos à sua zona defensiva. Raul Meireles viu o remate intercetado aos 18 minutos e Ronaldo obrigou pouco depois Joubert a desviar para canto um remate fortíssimo na marcação de um livre.

O avançado “merengue” concretizou a ameaça aos 28 minutos, ao ficar isolado perante Joubert após um ressalto à entrada da área luxemburguesa, desviando do guardião e levando ainda a bola a embater no poste direito antes de entrar, uma cumplicidade que não se voltaria a repetir.

Aos 34 minutos, Ronaldo voltou a encontrar-se na mesma situação, mas o poste da baliza de Joubert não foi tão colaborante e devolveu o remate para o terreno de jogo e, em cima do intervalo, o mesmo poste voltou a substituir o guardião após um desvio de cabeça do avançado do Real Madrid.

Joubert, que já tinha evitado por duas vezes que Hélder Postiga colocasse Portugal em vantagem e entrou na segunda parte a ganhar novo duelo com Ronaldo, foi incapaz de evitar que o avançado consumasse a reviravolta aos 54 minutos, contando com a passividade da defesa local para apontar o 21.º golo internacional.

O avançado não conseguiu repetir a proeza pouco depois, quando surgiu frente a frente com o guarda-redes, e foi Rui Patrício que teve de se aplicar para evitar que, do remate de Joachim, resultasse nova igualdade, numa altura em que os anfitriões voltaram a mostrar-se mais ameaçadores.

Paulo Bento, que ao intervalo tinha aumentado o pendor ofensivo com a troca de Veloso por Varela, reconheceu o perigo e substituiu Raul Meireles pelo mais defensivo Custódio e até ao fim a equipa nacional pareceu dividida entre partir em busca do terceiro golo ou segurar a curta vantagem.

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