Depois do anúncio de Pep Guardiola como o próximo treinador do Bayern Munique a partir de julho de 2013, todas as atenções mediáticas se viraram para o que há-de vir e não para o presente. Jupp Heynckes, que ainda tem meia temporada no comando dos bávaros para cumprir, avisou que o chefe (ainda) é apenas ele.
«Quem me conhece sabe que quem manda aqui sou eu. Eu é que sou o chefe. Foi sempre assim em todos os clubes por onde passei», referiu o técnico que lidera os destinos do líder isolado da Bundesliga.
Mais tarde, quando teve conhecimento do tom irritado com que Jupp Heynckes fez a sua demonstração de poder, o presidente honorário Franz Beckenbauer aconselhou calma.
«Quando se contrata alguém do calibre de Pep Guardiola, não é de admirar que seja o grande assunto de conversa durante dias. Heynckes terá de saber lidar com isso, embora não pareça nada feliz e aliviado», sugeriu.
A cada vez mais próxima chegada de Pep Guardiola parece ter tornado as águas do Bayern Munique mais agitadas e nem todos terão ficado contentes com o 'timing' escolhido para o efeito. Muito água ainda correrá debaixo da ponte.