Pedro Caixinha, técnico português dos mexicanos do Santos Laguna, admitiu hoje que gostaria de defrontar o Real Madrid de José Mourinho no Mundial de Clubes em futebol, em dezembro, embora ressalve que ainda tem uma final para ganhar.
O Santos Laguna garantiu terça-feira a qualificação para a final da Liga dos Campeões da CONCACAF, ao ultrapassar os norte-americanos do Seattle Sounders, com 2-1, no total das duas mãos.
Pedro Caixinha, que está a dois jogos de garantir a presença do Santos Laguna no Mundial de Clubes, reconheceu que gostaria de defrontar a equipa de Mourinho, mas, para que isso aconteça, primeiro tem de vencer a final da CONCACAF e, depois, o Real Madrid tem de vencer a Liga dos Campeões e manter o técnico português na próxima temporada.
''Se isso viesse a concretizar-se, obviamente que ficaria muito satisfeito, não só por defrontar uma grande equipa, como o Real Madrid, mas também, em particular, por poder defrontar num jogo à séria, envolvendo um troféu, o José Mourinho'', sublinhou.
O técnico reconheceu que o Real Madrid é um forte candidato à vitória na ''Champions'', mas lembrou, recordando ''as especulações que têm surgido'', que Mourinho poderá não continuar no comando da equipa merengue.
Caixinha recordou que o Santos Laguna jogou um particular com o Real Madrid, o ano passado, em Las Vegas (Estados Unidos), e perdeu por 2-1, reconhecendo que num ''jogo a sério'' seria difícil ultrapassar os espanhóis.
''Não posso fazer futurologia. É claro que estamos a falar de uma desigualdade muito grande mas, no futebol, às vezes, acontecem surpresas'', argumentou.
Pedro Caixinha admitiu voltar a treinar em Portugal, mas garantiu que, por agora, está apenas concentrado no Santos Laguna.
''Nunca direi que não vou regressar. Mas o que interessa agora é viver o momento. E o momento agora é no Santos Laguna, com o conjunto de pessoas que acreditou em mim. De momento, é aqui que me sinto bem e é aqui que quero continuar a trabalhar e a ganhar'', afiançou.
Pedro Caixinha, de 42 anos, comanda o Santos Laguna desde novembro de 2012, depois de ter treinado em Portugal o Nacional e União de Leiria e integrado as equipas técnicas lideradas por José Peseiro em clubes como Sporting, Rapid Bucareste, Panathinaikos, Al-Hilal e na seleção da Arábia Saudita.