Declarações do treinador e de dois jogadores da seleção nacional de sub-21, após o triunfo sobre a Suíça, por 5-2, no último jogo de preparação, antes do arranque da qualificação para o Euro2015 de futebol.
Rui Jorge (treinador da seleção sub-21):
''Estivemos melhor ofensivamente na segunda parte, conseguimos resolver a forma como interpretámos o nosso losango. Na segunda parte, houve mais espaço nas costas da defesa adversária, também tivemos sorte em alguns momentos e acabámos por conseguir o triunfo.
Gostei [da exibição]. Este jogo serviu também para ver o espírito e querer dos jogadores, além da qualidade que queria que demonstrassem. Fiquei satisfeito a esse nível, apesar de termos estado em desvantagem.
[Esta geração é melhor que a anterior?] Serão os jogadores que terão de o provar no futuro. A geração anterior foi inexcedível, fez um trabalho fantástico. Não há nada a apontar. É muito relativo falar em qualidade, quando muitos deles começam a afirmar-se no futebol português e isso deixa-nos satisfeitos.
O Iván [Cavaleiro] esteve dentro do normal dele, num sistema que conhece bem. Certamente não fez um jogo perfeito, mas fez algumas coisas boas e estamos satisfeitos por isso.
Com a chegada de novos jogadores, temos um leque de escolhas maior, o que nos ajuda. Estamos mais fortes e assim será quando tivermos dois anos de trabalho. O grupo não está fechado. A base estará aqui, se não acontecer nenhuma catástrofe. Estão outros jogadores sob constante observação e escolheremos sempre os que nos parecerem melhores.''
Iván Cavaleiro (jogador da seleção sub-21):
''Foi uma boa estreia [pelos sub-21], fiz três golos, mas o mais importante foi o coletivo. Os adeptos apoiaram-nos muito e queria aproveitar para lhes pedir para nos apoiarem também frente à Noruega, em Barcelos.
É a primeira vez que faço um `hat-trick´ na seleção. Espero vir a marcar mais golos, mas, para isso, tenho de trabalhar mais. Há que realçar a exibição da equipa e foi por isso que fiz os golos.
[Garantiu um lugar no `onze´?] Não me compete a mim responder a essa pergunta. Quem decide quem vai jogar é o `mister' e eu tenho de trabalhar para isso.''
João Mário (jogador da seleção sub-21):
''O jogo tem 90 minutos. Tínhamos como objetivo começar a preparar a equipa para o próximo jogo [frente à Noruega], que já é a contar. Não começámos tão bem, mas, felizmente, acabámos bem e fizemos uma boa partida.''