Cristiano Ronaldo comandou em 2013 Portugal rumo ao Mundial de futebol de 2014, com destaque para os quatro golos apontados à Suécia no “play-off” de acesso ao torneio marcado para o Brasil.
No seu ano mais produtivo pela seleção – marcou 10 dos 47 golos que o colocam, a par de Pauleta, como o melhor marcador de sempre -, o “capitão” foi decisivo no apuramento luso.
Ainda antes dos golos à Suécia, Ronaldo tinha mantido, a 06 de outubro, Portugal na rota do apuramento, com o seu primeiro “hat-trick”, no triunfo por 4-2 na Irlanda do Norte.
No “play-off”, o “7” luso selou o triunfo em Lisboa, com um golo solitário na Luz, seguindo-se mais um “hat-trick” na Suécia (3-2), respondendo ao “bis” de Zlatan Ibrahimovic.
Dois mil e treze foi também o ano do regresso do Benfica a uma final europeia, 23 temporadas depois da derrota com o AC Milan (1-0) na Taça dos Campeões de 1989/90, com novo desfecho negativo, um desaire por 2-1 face ao Chelsea, na Liga Europa.
As últimas semanas de 2012/13 foram, aliás, de pesadelo para o Benfica, que alguns dias antes da final de Amesterdão, tinha cedido a liderança da I Liga para o FC Porto e ainda viria a perder a Taça de Portugal para o Vitória de Guimarães, em três jogos decididos nos instantes finais.
O FC Porto conquistou o tricampeonato, no fim de ciclo para Vítor Pereira, substituído por Paulo Fonseca, que levou o Paços de Ferreira a um surpreendente terceiro lugar e acesso ao “play-off” da Liga dos Campeões, tendo conquistado, já nos “dragões”, a Supertaça.
O outro troféu nacional foi para as vitrinas do Sporting de Braga, que venceu a Taça da Liga frente ao FC Porto - que continua sem vencer o mais recente troféu do calendário português -, voltando a conquistar uma prova quase meio século depois da vitória na Taça de Portugal (1965/66).
O Sporting teve a sua pior prestação de sempre num campeonato, terminando no sétimo lugar, num ano em que teve quatro treinadores. A nível diretivo, Bruno de Carvalho venceu as eleições, substituindo Godinho Lopes.
Ao nível das seleções, destaque para a veia goleadora dos sub-21, que iniciaram o apuramento para o Europeu com quatro triunfos e 14 tentos, em quatro jogos.
Em fases finais, os sub-19 caíram nas meias-finais do Europeu, e os sub-20 ficaram-se pelos “oitavos” do Mundial, enquanto, no feminino, as sub-17 estrearam-se num Europeu, caindo na fase de grupos.
A nível internacional, o Bayern Munique marcou o ano, conquistando quatro troféus, com destaque para a Liga dos Campeões, numa final 100 por cento alemã, frente ao Borussia Dortmund (2-1), única equipa capaz de derrotar os bávaros numa final, da Supertaça alemã (4-2).
Já com Pep Guardiola no lugar de Juup Heynckes, que conquistou ainda campeonato e taça, o Bayern venceu a Supertaça Europeia, derrotando na “lotaria” o Chelsea, de novo treinado por José Mourinho - que, pela primeira vez desde 2002, viveu um ano sem títulos -, e ainda pode acabar 2013 como campeão mundial.
O ano de 2013 marcou ainda o adeus de Sir Alex Ferguson, após quase 27 anos no banco do Manchester United, despedindo-se com o seu 13.º título inglês e o 20.º dos “red devils”.
Em Espanha, o FC Barcelona recuperou o título, em Itália, a Juventus “bisou”, enquanto em França, o “milionário” Paris Saint-Germain voltou aos títulos 19 anos depois do “rei” Artur Jorge ter dado ao clube o seu segundo título.
Na antecâmara do Mundial2014, o Brasil venceu, em casa, a Taça das Confederações, derrotando na final a Espanha, por 3-0.