Crónica: Ronaldo resolve Mundial de clubes depois de reviravolta japonesa

Em Yokohama, o Real Madrid começou por conseguir impor o seu favoritismo, para a conquista do segundo Mundial em três anos, com o golo do francês Benzema, aos nove minutos, após assistência de Modric, no primeiro remate madrididsta à baliza nipónica.

No entanto, os campeões europeus, que procuravam somar o quinto triunfo no historial conjunto da competição e da Taça Intercontinental,

Empolgados pelos seus adeptos, o Kashima Antlers, campeões do Japão e representantes do país organizador do Mundial, subiram de rendimento e aumentaram a pressão, concedendo, igualmente, mais oportunidades ao Real Madrid, que Cristiano Ronaldo e Modric desperdiçaram.

Os primeiros asiáticos presentes numa final do Mundial de clubes conseguiram mesmo o empate, antes do intervalo, com um tento de Shibasaki, aos 44 minutos.

A surpresa não terminou aí, porque, logo no início do segundo tempo, aos 52, Shibasaki voltou a marcar, obrigando os ‘merengues’ a um esforço suplementar, recompensado com o primeiro golo de Cristiano Ronaldo, aos 60, na conversão de uma grande penalidade, que castigou uma falta de Shuto sobre Lucas Vázquez.

Benzema, primeiro, e Ronaldo, depois, foram incapazes de bater o guarda-redes Sogahata até ao final dos 90 minutos, tal como Fabrício, médio cedido pelo Portimonense à formação japonesa, perante Keylor Navas.

Os Antlers, que contam ainda com outro jogador emprestado pelos algarvios, caso de Kanazaki, podiam ter decidido a final, não fosse Endo ter ‘disparado’ por cima da baliza do Real Madrid.

No prolongamento, Ronaldo pôs fim ao sonho nipónico, com golos aos 97 e 104 minutos, juntando, nas conquistas de 2016, o Mundial de clubes à Liga dos Campeões, ao Campeonato da Europa e à Bola de Ouro, assegurando, também, o título de melhor em campo na final.