Para além das filas intermináveis para comprar a camisola mágica da Juventus, foi criado um sabor de gelado em sua honra, assim como uma pizza com a marca CR7.
‘La vecchia Signora’ lançou ondas de choque no futebol europeu ao contratar o avançado, de 33 anos, ao Real Madrid, por um valor recorde no campeonato italiano de 100 milhões de euros, e a ‘Ronaldomania’ parece já ter-se apoderado de Turim.
Leonardo La Porta, dono da gelataria Miretti há 30 anos, localizada bem no centro da cidade, explicou à Associated Press onde foi buscar inspiração para criar o sabor CR7, a marca do jogador português, designado cinco vezes melhor futebolista mundial.
“Escolhi uma bebida típica de Portugal, a ginja. É um licor que liga Portugal a Piemonte, porque aqui também temos uma bebida semelhante. O sabor do gelado é composto por leite, nata, açúcar e farinha de alfarroba, ginja e pedaços de chocolate”, revelou o autor, de 50 anos.
La Porta, que não é adepto da Juventus, nem sequer de futebol, já criou vários sabores para assinalar eventos importantes que decorreram em Turim, mas apenas um em homenagem a uma pessoa: o papa Francisco, quando visitou a cidade, em 2015.
“Espero que [Cristiano Ronaldo] venha cá prová-lo”, disse, La Porta, talvez como complemento à pizza de um restaurante próximo, Tommy Tegamino, cujos proprietários, os irmãos Filippo e Tommaso Crozaso, esperam fazer disparar a clientela com a nova ‘pizza CR7’.
“Decidimos criá-la a partir do momento em que a transferência foi oficial. Na verdade, apenas começámos a vendê-la na quarta-feira. Está a ter muito boa saída, especialmente entre os adeptos”, observou Sara Giulia Peira, gerente do restaurante.
A nova proposta do Tommy Tegamino não engana, nem mesmo o mais distraído visitante. Servida num prato fundo, a pizza tem a forma do número sete e é coberta por queijo ‘stracchino’ (queijo fresco, de leite de vaca) e azeitonas pretas, simbolizando as cores dos ‘bianconeri’.
A Juventus também já começou a ‘amortizar’ os milhões pagos para contratar Cristiano Ronaldo, com a venda das camisolas com o número e nome do avançado português, que desaparecem das prateleiras e não apenas em Turim. Na loja oficial em Milão, é vendida uma camisola por minuto.