O futebolista português Cristiano Ronaldo foi pela quarta vez segundo classificado da Bola de Ouro, terceira atrás de Lionel Messi, ao totalizar 23,68 por cento dos votos, contra 41,60 do argentino.
O jogador do Real Madrid já havia sido segundo em 2007, atrás do brasileiro Kaká, que entretanto trocou o AC Milan pelos “merengues”, e em 2009, 2011 e 2012, sempre atrás do “10” do FC Barcelona, que hoje somou o quarto troféu consecutivo.
Ronaldo conta ainda mais uma presença no pódio, quando venceu o troféu, em 2008, ao serviço do Manchester United, e uma sexta no “top 10” - que não falha desde 2007 -, o sexto lugar de 2010.
O “capitão” da seleção portuguesa, que venceu numa altura em que o prémio ainda não era atribuído em conjunto pela FIFA e a revista francesa France Football, foi o terceiro jogador luso a ganhar, depois do “rei” Eusébio e de Luís Figo.
Eusébio ganhou em 1965, quando só os jogadores europeus eram elegíveis, enquanto Figo venceu em 2000, numa altura em que o prémio já tinha sido aberto a todos os jogadores que evoluíam em equipas europeias.
O “Pantera Negra” foi o único a consegui-lo ao serviço de um clube português, o Benfica, pois Figo conquistou-o no ano da polémica transferência do FC Barcelona para o Real Madrid e Ronaldo ao serviço dos “red devils”.
Os dois produtos da “cantera” do Sporting venceram o prémio numa altura em que a FIFA já elegia o melhor do ano (desde 1991), sendo que o atual jogador do Real Madrid venceu os dois troféus no mesmo ano, ao contrário do ex-“10” dos “merengues”, premiado pela FIFA em 2001.
Entre os três lusos vencedores do prémio, Cristiano Ronaldo já é, no entanto, o que conta mais presenças no pódio: segundo em 2007, primeiro em 2008 e segundo em 2009, 2011 e 2012.
No que respeita ao “top 10”, que o jogador “merengue” também integrou em 2010 (sexto), Eusébio, melhor marcador do Mundial de 1966, ainda é o melhor.
Pontuado em 11 ocasiões, sendo apenas batido neste particular pelo alemão Franz Beckanbauer e o holandês Johan Cruyff (ambos citados em 12), o ex-jogador do Benfica foi oito vezes eleito como um dos 10 melhores da Europa.
Além do triunfo de 1965, o “Pantera Negra” somou dois segundos lugares, em 1962 e 1966, um quarto (1964), dois quintos (63 e 67), um sétimo (73) e um oitavo (68).
Por seu lado, Figo ostenta três presenças entre os melhores, já que, antes e depois do triunfo, foi quinto em 1999 e sexto em 2001.
Entre os jogadores portugueses, outro esteve muito perto de vencer o troféu: em 1987, ano em que ajudou o FC Porto a sagrar-se campeão europeu e rumou ao Atlético de Madrid, Paulo Futre foi segundo, a 15 pontos do holandês Ruud Gullit.
Por seu lado, o internacional luso Deco também conquistou, em nome de Portugal, um segundo lugar, em 2004, curiosamente também o ano em que saiu do FC Porto campeão da Europa para Espanha, no seu caso para o FC Barcelona. Perdeu para o
Nas contas finais de 2004, ano em que também chegou à final do Europeu, com a seleção lusa, somou menos 26 pontos do que o ucraniano Andrei Shevchenko.
Na história da Bola de Ouro, mais quatro portugueses conquistaram lugares no “top 10”, entre eles Fernando Chalana, quinto em 1984, depois do brilharete no Euro84, que lhe valeu a troca milionária do Benfica para o Bordéus.
Por seu lado, Ricardo Carvalho foi nono em 2004, na transição entre FC Porto e Chelsea, enquanto os malogrados benfiquistas José Águas e José Torres fecharam os 10 melhores em 1961 e 66, respetivamente.