Queiroz: Madaíl destaca «motivo grave» na conduta do ex-selecionador

“Cumprimos com aquilo que foi a deliberação do Conselho de Disciplina (CD) e, agora, veio uma decisão juridicamente diferente do CJ, mas que não deixa de reconhecer que houve ali um motivo grave para que fosse fundamentada a decisão do CD”, disse Gilberto Madaíl.

À entrada do Convento do Beato, onde decorre a Gala do Centenário da Associação de Futebol de Lisboa, o líder da FPF enfatizou que “é preciso ver por que razão foram tomadas as decisões” de despedimento de Carlos Queiroz, a 09 de setembro.

Queiroz, suspenso por seis meses pela Autoridade Antidoping de Portugal (ADoP), foi castigado pelo CD da FPF com um mês de suspensão e uma multa pecuniária, pena hoje anulada pelo CJ.

Os castigos foram aplicados na sequência de um controlo de despistagem de substâncias dopantes em julho, na Covilhã, no decorrer do estágio da seleção nacional para o Mundial da África do Sul, com Queiroz a ser acusado de ter perturbado a operação.

Gilberto Madaíl abordou ainda a contratação de Paulo Bento, considerando que o técnico “é uma escolha acertada e feliz” para ocupar o cargo de selecionador nacional.

“Paulo Bento era uma pessoa que estava há muito tempo nos meus planos. Acho que esta escolha da direção é acertada e feliz e esperemos agora que ele seja feliz”, afirmou o dirigente.

O presidente da direção FPF recusou que Paulo Bento fosse “uma segunda escolha” e, sobre a tentativa de assegurar José Mourinho para os embates com Dinamarca (a 8 outubro) e Islândia (a 12), foi enigmático.

“Isso é uma história que não pode ser contada assim. Será contada no momento oportuno, não é agora. Não sou tão leviano para fazer o que vem relatado nos jornais”, afirmou.